É no céu, assim, anteparo
de estrelas e de versos milenares,
a viajar pelo mundo e pelos ares
que vibram os pensamentos dos poetas.
Repare: não existe coisa certa!
Teorias científicas e lendas
são como estrofes de um mesmo poema
que escrevemos na biosfera.
Por isso toda nova ideia já era:
parte de outra ideia antiga,
todo de uma ideia partida,
equação oculta em alegorias ou preces.
E quem não lê no céu não merece
a alegria de estar sobre os ombros de gigantes,
estudando o passado e escrevendo o futuro
em versos perfeitos, polidos diamantes.
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