sábado, julho 11, 2009

Os construtores do tempo

Há na humanidade uma sensação etérea de que estamos vivendo algo que já está programado. Estamos atuando e nossos papéis não são de nosso conhecimento e nem precisam ser. Vamos vivendo e sentindo o tempo de acordo com a nossa fútil percepção sem notar os detalhes intrínsecos das coisas, pois elas não nos são acessíveis.

Vez ou outra recordo-me de uma história que minha avó contava sobre seus sonhos. Eram sonhos premonitórios, bastante lúcidos e precisos. Uma vez sonhara com uma flor branca que caía sobre um túmulo e sua avó, que veio a morrer meses depois, ao ser enterrada uma flor branca que caiu de uma árvore que havia sobre o seu túmulo caiu e completou-lhe a imagem. Era como se aquela imagem estivesse acessível à sua memória por um breve instante. Tempo suficiente para que ela se recordasse e associasse à exata imagem de um acontecimento.

Quando li a Teoria da Relatividade de Einstein, fiz por curiosidade. Não era bem da minha área os meandros da física. No entanto não leio apenas coisas da minha área e recomendo a todos que não se limitem ao conhecimento específico. Tudo é conhecimento e todas as coisas estão interligadas. Não por acaso, Einstein disse que a nossa noção de tempo era uma ilusão, pois que o passado, o presente e o futuro estão no mesmo local nessa dimensão, podendo até mesmo existir outras dimensões com outros acontecimentos.

Apesar de estranha, essa visão que hoje é aceita por muitos cientistas possibilitaria explicar que as pessoas, dentro do universo quântico de suas mentes, poderiam, porventura, ter acesso a imagens do passado ou do futuro por meio de um processo de análise que seria similar ao avançar e retroceder dos aparelhos domésticos que tocam músicas ou mostram filmes. No entanto nada disso poderia explicar o que de fato vim a saber recentemente.

Documentos comprovam a existência de uma secreta organização que seria responsável pela construção do tempo. Na verdade, pelo que soubemos, essa organização existe há muitos séculos. Eles detinham um poder fantástico e seriam capazes de verdadeiros milagres por meio dessa força que haviam descoberto. Em nome dela, construíram a evolução da humanidade num mundo que, se não fosse construído por eles, não haveria vida, posto que a humanidade nunca se desenvolveria a ponto de compreender o seu papel como agente civilizatório do Universo.

O plano era simples: em primeiro lugar era necessário compreender que o tempo era plano como o universo, e que o passado, o presente e o futuro acontecem sempre ao mesmo tempo o tempo todo. Com isso era possível construir imagens temporais num tecido especial que, se mergulhado na água do oceano, ao refletir da luz de uma estrela, no caso o Sol, imprimiria nesta dimensão as imagens das principais ações dos planos por eles descritos.

A História, portanto, que sempre poderia ser considerada uma farsa, posto que baseada em documentos que poderiam ser inventados, passaria a ser apenas um joguete de alguns poderosos dispostos a controlar o nosso livre-arbítrio e dirigir a nossa existência nesse planeta. O intuito, no entanto, era o de levar a humanidade a uma era em que todos teriam conhecimento e agiriam de forma a encontrar o equilíbrio, a coexistência e a tolerância, gerando um convívio mais eficaz e permanentemente perfeito. Seria um local onde a Justiça seria desnecessária, posto que a força da Consciência evitaria sequer que se precisasse da Justiça em si. Um ideal de elevada estatura moral, ainda que por meios alheios à nossa capacidade de percepção e de controle.

O que vemos no mundo de hoje é que ainda estamos longe de alcançar tal estágio. No entanto vemos artistas e pessoas sensíveis desenhando, escrevendo, exibindo, lutando e praticando esses princípios, sempre por acreditar que é esse o objetivo final. Esses verdadeiros irmãos de fé, a esses é que hoje poderemos chamar de construtores de destino. E é nesses que ponho a minha esperança e o meu amor. Dos construtores do tempo de que se fala nesse documento não podemos esperar muito. O que fizeram certamente já aconteceu ou ainda acontecerá. Até lá tentaremos usar o nosso livre-arbítrio para tentar melhorar o plano deles para que tudo isso aconteça ainda antes do prazo.

Este é o nosso anseio. Essa é a nossa vontade.