sexta-feira, março 30, 2007

A lei da atração

As palavras têm um imenso poder e imaginar basta para realizar. Uma das mais antigas leis do universo é a lei da atração. Tal lei apresenta-se na natureza de diversas formas. Uma delas é a da Terra que atrai os objetos para o seu núcleo. Outra é a atração das moléculas que formam a vida das células. Outra ainda, a atração dos átomos que formam rios, oceanos, ou simples pedras. No entanto, a mais importante de todas é a lei da atração dos efeitos a partir das causas, isto é, aquilo que pensamos, fazemos ou dizemos que muda e molda tudo que está ao redor.

Não há obra concebida sem um desenho ou um pensamento que a crie. Quem utiliza bem as palavras e os pensamentos, atrai para si os resultados positivos e almejados desde o princípio. Da mesma forma pode-se dizer que o indivíduo que fala mal dos outros ou de si acaba prejudicando a si mesmo.

Essa lei é uma das mais antigas da humanidade e é muitas vezes apreciada quando encontramos pessoas indispostas a buscar novas oportunidades em sua vida. Essas repetem para si mesmas, em pensamentos e palavras, que não estão bem e constroem para si um destino desconfortável.

Já as pessoas de sucesso detém em seus corações e mentes nada mais do que palavras corretas e pensamentos justos. Desenham bem a vida que querem e acabam por construí-la etapa por etapa. Atrair para si os bons resultados significa simplesmente fazer e pensar o melhor de si e dos outros.

Mas basta apenas pensar em algo para tê-lo. Não. É necessário querer isso também com o coração, imaginar que se tem o que se deseja e depois esquecer por um tempo. O universo, sabendo do que você deseja atrair, vai eventualmente obter para você. Pode ser de forma mágica, ainda que essa não seja a forma como normalmente as coisas acontecem. No geral, o tempo entre um pedido e o recebimento deste dependerá também de algumas atitudes de quem pede. Às vezes a realização de nossos desejos está à nossa frente e não vemos. Ao pedir, no entanto, a mente procura novos caminhos inconscientemente. Quando encontra, ela traz esses caminhos para você na forma de idéias que devem ser prontamente executadas.

Da mesma forma quem tem o mal é porque atrai o mal. Pensar em situações ruins, proteger-se por puro medo, mentir ou falar mal dos outros atrai para nós tudo o que pensamos. Até porque o universo não é obrigado a compreender que você deseja o mal de outra pessoa. Pelo contrário. O universo apenas reage contra ou a favor de nós mesmos. Portanto cada palavra e cada ação deve ser mensurada, pensada e colocada de forma a criarmos para nós o melhor universo possível.

A melhor forma de sentir o que deve ser pensado é através de nossos sentimentos. Você já experimentou isso. Se um dia já ouviu uma fofoca de que alguém falou mal de você e você sentiu raiva da pessoa, saiba que cada vez que você sente raiva de alguém o universo contribuirá para que você sinta mais raiva. O ideal é procurar pensamentos que garantam o bem. Em vez disso, procure pensar o bem da pessoa que falou mal de você, procure ver as intenções dela. E pense apenas no bem que você pode causar a essa pessoa. Um belo dia ela poderá até mesmo te agradecer por algum favor que você fez a ela e nunca mais irá tecer comentários ruins.

Outras pessoas passam por problemas financeiros ou familiares, muitas vezes questionando-se sobre sua própria impotência em lidar com esses temas. No entanto para atrair o bem deve-se querer esse mesmo bem. Para tanto é necessário também fazer o bem para recebê-lo. Nenhum desejo é impossível de ser alcançado. O universo tem lá outras leis também, como a do equilíbrio. No entanto o mundo está sempre disposto a conspirar a nosso favor. Desconhecer isso é deixar-se levar por um turbilhão de pensamentos inúteis que só poderão comprovar a máxima dessa lei. Conhecê-la, no entanto, é saber que podemos mudar o nosso próprio destino com um Grande Arquiteto do Universo desenhando para nós a melhor forma de pavimentar essa estrada que chamamos vida.


2 comentários:

Anônimo disse...

Me engana que eu gosto

Tenho medo de ser preconceituoso. Isso mesmo, a palavra é “medo”. O preconceito nos torna injustos, cria resistências contra o novo, segrega e discrimina. Uma pessoa que acredita no desenvolvimento moral e intelectual do ser humano, deve abominar o preconceito. Por isso, eu me forço ao menos a conhecer o que me desagrada.

Não adoro pagodes nem música sertaneja, mas às vezes me pego ouvindo esse tipo de música e até cantarolando uma ou outra canção. Sim, de cada gênero musical, há o que se aproveite; assim como de cada estilo de qualquer coisa. Até a literatura de auto-ajuda eu me obrigo a conhecer. Ora, se milhões lêem determinado livro, certamente alguma coisa de interessante ele deve ter...

Pensando assim, forcei-me a ler The Secret (“O Segredo”), da australiana Rhonda Byrne. Tanto me falaram desse livro, tanto sucesso fez o seu DVD que, antes de criticar, resolvi conhecer.

Reconheci inúmeras razões para o sucesso de “O Segredo”, a maior delas é que diz exatamente o que queremos ouvir. Quem não quer ser imortal, rico, ter o parceiro, ou parceira, de sua vida ao seu lado, e tudo isso sem fazer força? Ora, é mamão com açúcar, como diria um velho amigo.

O livro trata os leitores como se estes nunca tivessem lido qualquer coisa antes, como se suas mentes fossem folhas de papel em branco, e o pior é que os leitores parecem realmente reagir como se não tivessem recebido nenhuma informação antes de conhecer o tal Segredo.

Ora, a força mental existe. Pode chamá-la também de poder de raciocínio, de abstração, de prever fatos. Sem ela, a espécie humana não teria prevalecido sobre as outras. Agora, impingir dons miraculosos a esta qualidade comum a todos os racionais, é forçar a barra, é apelar para o pouco alcance cultural da maioria das populações.

Pior: ligar a capacidade de ganhar dinheiro a uma pretensa superioridade de alguns poucos escolhidos, é brincar com a ética e os delicados problemas sociais que afligem o planeta. O livro de Rhonda Byrne diz que só 1% das pessoas detêm quase toda a fortuna do mundo, porque elas “sabem o segredo”. Será que incluiu traficantes, chefes do crime organizado e políticos corruptos nisso?

Um susto, uma revelação

Só depois de ler o livro e ver o filme é que tratei de tecer meus comentários a respeito. Não peço para que meus amigos deixem de vê-los, mas já vou prevenindo. Outro dia, entretanto, fiquei arrepiado quando vi minha filha com o tal “The Secret” embaixo do braço.

“Está lendo esse livro, filhinha”?, perguntei, tentando parecer calmo.

“Estou, e é bem legal. O cara está detonando”.

“Não é “o” cara, é “a” cara, uma australiana”.

“Não, papai, o dela é outro. Esse é o do Philip Hill, um professor americano, e está detonando o livro da Rhonda Byrne”.

Peguei o livro para ver melhor. A capa era parecida, mas era outro, sim. Pelo jeito o autor resolveu discutir cada detalhe do livro da australiana. Li a quarta capa e a introdução. Minha filha pediu de volta, pois ainda não tinha terminado a leitura.

Esperei dois dias e estou com ele agora nas mãos. Li em três horas, parando para analisar cada detalhe, checando algumas informações com os livros que tenho. Realmente, mesmo sem negar que a força do pensamento existe, o tal de Philip Hill, com muita classe e informações precisas como um bisturi, vai derrubando cada castelo de cartas construído pelo best seller internacional.

O livro se chama “Verdades e mentiras sobre a lei da atração”. É bonito, com capa dura, umas 160 páginas, baratinho. Mas o legal é que não brinca com a nossa inteligência. Pelo texto dá para perceber que o professor Hill deve ter ficado um pouco de saco cheio com o monte de exageros que encontrou nas páginas de The Secret. E deve ter ficado preocupado com o que esses exageros poderiam provocar nas pessoas, se é que já não estão provocando.

Fiquei feliz de saber que há gente como esse professor lutando para que cabeças como a da minha filha sejam poupadas da mediocridade geral. Entrei em contato com a editora que lançou o livro aqui no Brasil, mas fiquei sabendo que o professor Philip não quer papo. Quer se manter quase anônimo lá no seu condomínio perto de Los Angeles, com os filhos, os netos, sem entrar nessa corrida maluca pela fama e pelo dinheiro.

Entendi e respeitei sua privacidade, pois acho que faria a mesma coisa. Imagino que ele nem quisesse escrever livro algum, só escreveu esse, como professor que é, para tentar impedir que mentiras ganhem corpo e se espalhem pelos cinco continentes. Então, redigi esse artigo, que traduzirei para o inglês e colocarei também em sites e blogs dos Estados Unidos, apenas para que o sr. Philip Hill saiba que ao menos um pai no mundo ficou muitíssimo agradecido com o que ele teve coragem de escrever.

Carlos Virgilio Nepomuceno – São Paulo/SP

Anônimo disse...

falto formulas tem muito texto tenho prigissa de ler