terça-feira, agosto 29, 2006

O movimento

Degas, pintor e escultor impressionista, tinha como fonte de inspiração o ato de mover. Suas estátuas de bailarinas e de cavalos de fato impressionam pois buscam a compreensão do movimento e a sua análise e representação a partir de um objeto estático.

De fato não é fácil tornar uma estátua a imagem de um movimento. No entanto é possível visualizá-lo se há um objeto em equilíbrio. O movimento, na natureza, exige equilíbrio e harmonia, além de ritmo. Pois é assim que é a nossa galáxia.

A regra é o movimento. E estamos nos movimentando rapidamente em direção ao centro da galáxia. Além disso, somos atraídos também em direção ao Sol. A Lua também exerce atração de campo gravitacional influenciando nossas marés. O movimento é contínuo.

Nós aqui também nos mexemos. De fato, vivemos para isso e quando não o fazemos, somos considerados sedentários ou desocupados. E a obra de arte da vida chamada amor, exige o contínuo movimentar de corpos e almas para que, ao sair de um lugar e ir para outro, possamos deixar por aí parte de nós mesmos. E mais ainda, deixar parte dos lugares por onde passamos em nós.

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