Tenha muita fibra
Como quem vibra e transforma
O caos em beleza.
Gravidade é a atração dos corpos, celestiais ou terrestres. A Gravidade está por toda parte e tem muitos nomes como amor, atração, coesão, união, fraternidade, amizade e decisão. A repulsão, nêmesis da Gravidade, também está por toda parte e, em conjunto, essas duas energias levam ao equilíbrio. Esse blog fala sobre todas as formas de atração e repulsão, a eterna busca pelo fim da ignorância, a consolidação da Luz sobre as Trevas e sobre o amor. Espero que te inspire.
domingo, julho 19, 2015
terça-feira, julho 07, 2015
Domínio da Vida
Para que se tenha a vida,
Líquida e incerta,
Na sua mão,
Admire a luz do raio
E ignore o trovão.
--
To have your own life,
liquid and uncertain, under
your hands,
admire the lightning
and ignore the thunder.
sexta-feira, julho 03, 2015
Pobre poesia
É uma pena que a poesia esteja
Sendo ignorada.
Ainda que exista nas músicas
E corações,
Há muito não vejo quem leia
Para entender o universo.
Afinal, a poesia é como uma mente cheia
De ideias aleatórias, em desvario.
Um verso forma uma imagem que incendeia
Sem precisar de pavio.
Ela é leitura que não toma tempo
E sobrevive na mente, criando conexões,
Achando novos significados para as palavras
Dando ritmo às canções.
Serve como arte em si, além da escrita,
Além da prosa, que é a roseira, a poesia é a rosa:
Desenhada em suas pétalas, temperada com aromas
Capazes de tornar o amargo doce,
Como sempre fosse.
Ela expande o sentido das coisas e a consciência
Amplia as sensações com metáforas e símbolos
Muitas vezes sem sentido, ou até mesmo abstratas
Transformando coisas comuns em raras.
Poesia é rica, ainda que menos admirada
Do que diamantes,
Tornou-se a pobre arte dos que têm alma enobrecida
E que não cansam de enxergar com outros olhos a vida,
Escondida, entre os versos dissimulada.
Não há poeta que não descreva tudo a partir do nada
E nem nada que não sirva à poesia.
Por isso é aconselhável que se viva todo dia
Como quem lê um verso e tira dele mil interpretações
Para tornar mais rica a vida, torná-la estado-da-arte,
Reconhecendo que há infinitos versos por toda parte.
Sendo ignorada.
Ainda que exista nas músicas
E corações,
Há muito não vejo quem leia
Para entender o universo.
Afinal, a poesia é como uma mente cheia
De ideias aleatórias, em desvario.
Um verso forma uma imagem que incendeia
Sem precisar de pavio.
Ela é leitura que não toma tempo
E sobrevive na mente, criando conexões,
Achando novos significados para as palavras
Dando ritmo às canções.
Serve como arte em si, além da escrita,
Além da prosa, que é a roseira, a poesia é a rosa:
Desenhada em suas pétalas, temperada com aromas
Capazes de tornar o amargo doce,
Como sempre fosse.
Ela expande o sentido das coisas e a consciência
Amplia as sensações com metáforas e símbolos
Muitas vezes sem sentido, ou até mesmo abstratas
Transformando coisas comuns em raras.
Poesia é rica, ainda que menos admirada
Do que diamantes,
Tornou-se a pobre arte dos que têm alma enobrecida
E que não cansam de enxergar com outros olhos a vida,
Escondida, entre os versos dissimulada.
Não há poeta que não descreva tudo a partir do nada
E nem nada que não sirva à poesia.
Por isso é aconselhável que se viva todo dia
Como quem lê um verso e tira dele mil interpretações
Para tornar mais rica a vida, torná-la estado-da-arte,
Reconhecendo que há infinitos versos por toda parte.
quarta-feira, julho 01, 2015
Sanctum
Quero ir a qualquer hora
Alhures
Onde houver mais cores
Do que eu consiga imaginar.
Onde qualquer ruído
É como a Quinta Sinfonia
E o céu do meio-dia
De um azul-Monet perfeito.
Em que não há qualquer defeito
Qualquer voz é poesia.
Todo aroma é refinado
Nenhuma história vazia.
Estou neste lugar agora
O passado e o presente estão alheios:
Aqui já não há mais meios
De se medir a hora.
Alhures
Onde houver mais cores
Do que eu consiga imaginar.
Onde qualquer ruído
É como a Quinta Sinfonia
E o céu do meio-dia
De um azul-Monet perfeito.
Em que não há qualquer defeito
Qualquer voz é poesia.
Todo aroma é refinado
Nenhuma história vazia.
Estou neste lugar agora
O passado e o presente estão alheios:
Aqui já não há mais meios
De se medir a hora.
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